A Bossa Nova:
A palavra 'bossa' era um termo da gíria carioca que, no fim dos anos cinqüenta , significava 'jeito', 'maneira', 'modo'. Quando alguém fazia algo de modo diferente, original, de maneira fácil e simples, dizia-se que esse alguém tinha 'bossa'.
A Bossa Nova foi acima de tudo um movimento da emergência urbana do país. Seu contexto histórico está relacionado à fase de desenvolvimento promovido pelo então presidente Juscelino Kubitschek ( 1955 – 60 ) e, segundo Tárik de Souza, “ concentrou-se no Rio de Janeiro em apartamentos da zona sul como o da futura cantora Nara Leão.” O grupo que formou-se ao redor dela começou a fazer shows dentro do ambito universitário e reuniu outros inovadores.
Atualmente a importância da Bossa Nova para a mudança da Música Popular do Brasil è reconhecida até por aqueles que a criticaram. Ela foi, sem sombra de dúvida, o estopim para movimentos como os da Canção de Protesto ( com Geraldo Vandré ) e a Tropicália ( com Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre outros ). Os grandes nomes da Bossa Nova são : Tom Jobim, João Gilberto, Vinicius de Moraes, Nara Leão, Carlos Lyra.
Jovem Guarda:
Descontextualizada pelo publicitário Carlito Maia,a frase do líder soviético Vladimir Lênin batizou no Brasil, em 1965 um dos programas de TV de maior audiência da época: o Jovem Guarda, apresentado pelos emergentes cantores e ídolos juvenis Roberto Carlos (O Rei), Erasmo Carlos (O Tremendão) e Wanderléa (A Ternurinha). No auge da sua popularidade, ele chegou a alcançar três milhões de espectadores só em São Paulo, de onde era transmitido.Mais do que uma boa idéia para preencher o horário que ficou vago por causa da proibição da transmissão direta dos jogos do campeonato paulista de futebol, mais do que uma excelente forma de derrotar o Festival da Juventude e de vender um monte de quinquilharias,o programa Jovem Guarda foi o catalizador de um movimento que pôs a música brasileira em sintonia com o fenômeno internacional do rock (a esta altura, no seu segundo momento, o da invasão britânica liderada pelos Beatles) e deu origem a toda uma nova linguagem, musical e novos padrões de comportamento.
Entravam em cena as guitarras elétricas , a idéia de uma música exclusivamente jovem, com signos jovens (mais até do que na bossa nova) e toda uma constelação de artistas: Wanderley Cardoso, Jerry Adriani, Eduardo Araújo, Martinha, Ed Wilson, Waldirene (A Garota do Roberto), Leno & Lílian, Deny e Dino, Bobby Di Carlo e grupos como Golden Boys, Renato & Seus Blue Caps, Os Incríveis, Os Vips e tantos outros. O programa de TV acabou em 1969, mas a estética da Jovem Guarda nunca deixou de estar presente na música brasileira feita a partir da década de 70.
Para fazer o bis, Os Incríveis não precisaram sair do palco nem descer a Rua Augusta a 120 por hora. Começaram a cantar o clássico Rua Augusta e todos os outros artistas se juntaram a eles, fechando a noite em grande estilo. Para felicidade dos brotos da velha e da jovem guardas.
Tropicalismo:
O Tropicalismo foi um movimento de ruptura que sacudiu o ambiente da música popular e da cultura brasileira entre 1967 e 1968. Seus participantes formaram um grande coletivo, cujos destaques foram os cantores-compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das participações da cantora Gal Costa e do cantor-compositor Tom Zé, da banda Mutantes, e do maestro Rogério Duprat. A cantora Nara Leão e os letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto completaram o grupo, que teve também o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus principais mentores intelectuais.
O movimento, libertário por excelência, durou pouco mais de um ano e acabou reprimido pelo governo militar. Seu fim começou com a prisão de Gil e Caetano, em dezembro de 1968. A cultura do País, porém, já estava marcada para sempre pela descoberta da modernidade e dos trópicos.
Grupo Opinião:
Grupo carioca que centraliza, nos anos 1960, o teatro de protesto e de resistência, núcleo de estudos e difusão da dramaturgia nacional e popular.Imediatamente após o golpe militar de 1964, um grupo de artistas ligados ao Centro Popular de Cultura da UNE - CPC (posto na ilegalidade) reúne-se com o intuito de criar um foco de resistência à situação. É então produzido o show musical Opinião, com Zé Kéti, João do Vale e Nara Leão (depois substituída por Maria Bethânia), cabendo a direção a Augusto Boal, do Teatro de Arena paulistano. A iniciativa conhece o sucesso instantâneo, que contagia diversos outros setores artísticos (uma exposição de artes plásticas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, denominada Opinião 65, surge em decorrência), e aglutina artistas dispersos ligados aos movimentos de arte popular. O show se apresenta no Rio de Janeiro, estreando em 11 de dezembro de 1964, e marca o nascimento do grupo, que virá a se chamar Opinião.No ano seguinte, aproveitando o impulso do show anterior Millôr Fernandes e Flávio Rangel criam Liberdade, , roteiro com cenas de peças, poemas e canções. Destacam-se no elenco,Paulo Autran,Tereza Raquel, Oduvaldo Vianna Filho o Opinião não apenas centraliza a generalizada indignação da classe artística contra a Censura e a ditadura mas também luta, com os meios disponíveis, para implantar uma nova consciência cênica brasileira, apoiando a dramaturgia que enfoca as classes populares e suas condições de existência.
http://www.youtube.com/watch?v=n81JA6xSbcs
http://www.youtube.com/watch?v=TdHSTiHjsqM
http://www.youtube.com/watch?v=b-YcDkAGTFE
http://www.youtube.com/watch?v=5OiPLoLda40
Conclusão:
Aprendemos que aquela época as bandas são totalmente diferente de hoje em dia e com essas pesquisas podemos mostra as curiosidades das bandas e algumas de suas caracteristicas.
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